Por favor, use o vaso
Supondo que para todo costume instaurado na sociedade, daqueles considerados bons, tenha havido uma intensa campanha por parte dos poderes interessados para que tal prática aconteça de fato e se transforme em um pilar de sustentação sem a qual não conseguiríamos viver em comunidade.
Daqui a alguns anos, então, talvez não se jogue mais lixo na rua ou em lugares inapropriados. Nesse aspecto, o do lixo, estamos no estágio das campanhas ainda - seja na forma de propaganda, leis ou ONGs. Pensemos então nas coisas normais de nossas vidas. Será que houve um tempo que tais coisas não eram normais simplesmente por não existir o costume?
Durante minhas 16 horas diárias de ócio, pensei em algumas coisas, comportamentos e situações que podem ter sido alvo de campanhas bem-sucedidas em algum ponto do passado.
Locais apropriados para se urinar e defecar: A humanidade passou boa parte de sua existência não precisando se preocupar em achar um lugar próprio para satisfazer suas necessidades fisiológicas. A idéia corrente, desde muitos milhares de anos AC, era a de que se tratava de adubo - e bom adubo. Com o advento da privada, as coisas mudaram e esse tipo de prática começou a sofrer revezes. A campanha "FAÇA - Mas faça na privada" foi um sucesso e as únicas exceções hoje são as situações emergenciais.
Agressão com tijolos e similares: Até a invenção da pólvora não havia espécie de arma mais violenta e eficaz quanto um tijolo bem arremessado. O homem do passado viu então a necessidade de uma proteção latente contra esse tipo de investida, que era muito difícil de se prevenir e impossível de se medicar. Foi então adotada uma medida dupla: a campanha "Preserve a vida, não jogue tijolos" e a adoção de escudos altos e largos, feitos de fibra de carbono reforçado.
Nudismo total e incondicional: O homem do neolítico era um idealizador nato de campanhas dessa natureza e soube implantar um costume permanente em uma sociedade em que a comunicação apenas engatinhava. Milhões de anos depois, vemos o resultado da mais bem sucedida campanha pelos bons costumes da história.
Atear fogo em coisas: O homem contemporâneo ainda não abandonou o péssimo costume de incendiar as coisas. Há de se reconhecer, porém, que antigamente o fogo era um instrumento muito mais utilizado que hoje. Na época, a incineração de pessoas e casas não era considerada um crime e tais eventos eram parte do dia-a-dia das pessoas. Tudo mudou, claro, mas esse período de trevas ameaçou um retorno quando da invenção do coquetel molotov. Aguardemos.
Mais? Sempre aberto a sugestões.
Daqui a alguns anos, então, talvez não se jogue mais lixo na rua ou em lugares inapropriados. Nesse aspecto, o do lixo, estamos no estágio das campanhas ainda - seja na forma de propaganda, leis ou ONGs. Pensemos então nas coisas normais de nossas vidas. Será que houve um tempo que tais coisas não eram normais simplesmente por não existir o costume?
Durante minhas 16 horas diárias de ócio, pensei em algumas coisas, comportamentos e situações que podem ter sido alvo de campanhas bem-sucedidas em algum ponto do passado.
Locais apropriados para se urinar e defecar: A humanidade passou boa parte de sua existência não precisando se preocupar em achar um lugar próprio para satisfazer suas necessidades fisiológicas. A idéia corrente, desde muitos milhares de anos AC, era a de que se tratava de adubo - e bom adubo. Com o advento da privada, as coisas mudaram e esse tipo de prática começou a sofrer revezes. A campanha "FAÇA - Mas faça na privada" foi um sucesso e as únicas exceções hoje são as situações emergenciais.
Agressão com tijolos e similares: Até a invenção da pólvora não havia espécie de arma mais violenta e eficaz quanto um tijolo bem arremessado. O homem do passado viu então a necessidade de uma proteção latente contra esse tipo de investida, que era muito difícil de se prevenir e impossível de se medicar. Foi então adotada uma medida dupla: a campanha "Preserve a vida, não jogue tijolos" e a adoção de escudos altos e largos, feitos de fibra de carbono reforçado.
Nudismo total e incondicional: O homem do neolítico era um idealizador nato de campanhas dessa natureza e soube implantar um costume permanente em uma sociedade em que a comunicação apenas engatinhava. Milhões de anos depois, vemos o resultado da mais bem sucedida campanha pelos bons costumes da história.
Atear fogo em coisas: O homem contemporâneo ainda não abandonou o péssimo costume de incendiar as coisas. Há de se reconhecer, porém, que antigamente o fogo era um instrumento muito mais utilizado que hoje. Na época, a incineração de pessoas e casas não era considerada um crime e tais eventos eram parte do dia-a-dia das pessoas. Tudo mudou, claro, mas esse período de trevas ameaçou um retorno quando da invenção do coquetel molotov. Aguardemos.
Mais? Sempre aberto a sugestões.
Marcadores: Ócio Patológico