19 setembro, 2010

Quer divertir-se muito no domingo à noite?

Siga os seguintes passos:

1. Vá até a videolocadora mais próxima de sua casa; se na região onde você mora ocorre o fenômeno conhecido como sol da meia-noite, ignore o Novo Acordo Ortográfico e vá assim mesmo. Exemplo:


2. Aproxime-se da seção de filmes nacionais. É provável que junto desta estejam também os clássicos de guerra, como "Nascido para Matar". Diga à pessoa mais próxima que odeia Stanley Kubrick e, num espasmo de ansiedade e interesse, aborde o funcionário da locadora responsável pelas indicações.

3. Peça uma dica. Deixe-o escolher qualquer fita e encoraje-o a descrever a história do filme em minúcias. IMPORTANTE: demonstre muito interesse. Use expressões corporais, mexa as sobrancelhas, leve as mãos à boca - se necessário, chore. Feito isto, escolha um momento chave e pergunte:

"Então é tipo Mad Max?"

São altíssimas as chances de a resposta ser positiva. Assim, saia correndo da loja em altas gargalhadas e no dia seguinte conte para todos os seus amigos!

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01 fevereiro, 2010

E agora, todos os significados possíveis para LOST


Lembrei Ontem de Soltar o Tiranossauro
Lassie Organizou Sete Turnês
Levei Orixás a um Shopping em Taubaté
Luís Osvaldo, Supervisor Técnico
Lembra Ontem? Saímos Trançando
Lei Ordinária Sobre Talharins
Lula Ordenou: Salvem Tocantins!
Li "Obama" em Seis Tablóides

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15 maio, 2008

O começo do fim, parte #1 - Quando postei sem usar o mouse


Tudo tem um começo, até mesmo o fim. É com uma frase dessas, bem babacas, que dou o pontapé inicial para a Era dos Chavões, Clichês e Palavrões (também conhecida como Era dos Títulos Que Entregam o Ouro), que corre paralela à nossa conhecida e também malfadada Era de Aquário. Tudo isso (ou nada disso) tem um significado: o fim está próximo e já temos sinais claros.

A trilha sonora não poderia ser diferente: o que Elis Regina diz na merda da música de abertura da novela? "Rebooola"? Faz sentido. O que não me deixa dormir neste horário é um fato bem mais estranho. Por culpa do aquecimento global, óbvio, meu mouse pifou, entrou em combustão espontânea. Os ímpetos do destino mostram-se impiedoso para comigo, pois usar TAB para tudo é um puta castigo. Mas tentei, e consegui a façanha-mor, o tão falado (neste parágrafo) sinal do apocalipse e de quebra fato esquisto: este post é 100% teclado.

Até mesmo o "justificado"!

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18 outubro, 2007

Não tem perdão

Não vim aqui para me defender. Sei que decepcionei, que negligenciei, que deixei órfãos milhões de ávidos consumidores de pura besteira. Estou aqui para dizer que começarei uma nova vida. Depois que eu passar por todas as comissões de ética, derrotar os relatores das CPIs em partidas de Street Fighter Turbo e completar meu álbum de figurinhas do Campeonato Brasileiro 2007, tudo vai mudar.

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20 julho, 2007

O Retorno, com Pasqualete

A pressão da opinião pública é avassaladora. Cinco mil emails chegaram na caixa deste blog no último mês, sendo que:

4 mil constituíam spam;
500 eram propaganda SOLICITADA (isso existe);
200 continham arquivos em anexo com vírus;
100 continham arquivos em anexo sem vírus;
120 eram sobre o Pan;
40 mencionavam Blue-Ray;
20 me perguntavam se eu tenho mesmo nacionalidade austríaca;
15 eram Power-Points;
4 eram do Professor Pasquale, todos repetidos (veja abaixo);
1 reclamava sobre a falta de posts neste blog e me ameaçava de morte.

Diante dessa situação constrangedora, digo a todos que continuo a minha saga e peço perdão a todos pelo hiato. Mas alerto que outros similares poderão acontecer.

O Professor Pasquale, numa tentativa óbvia de se tornar o ombudsman e revisor vitalício deste blog, mandou quatro emails iguais sobre alguns erros no último post. Creio que o primeiro seja de fato a mensagem de advertência, enquanto os outros três servem de reforço. Não quero pensar na possibilidade do tio ter apertado “Send” quatro vezes.

Ele me disse que “suscinto”, como escrevi no título, é com C, e não com SC. Sucinto. E o Morrisey, coitado, tem dois esses no nome. Morrissey. Ficou pior que o Xanddy.

Mandou também uma letra de MPB, mas eu ignorei e não vou publicar aqui.

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25 junho, 2007

Memória RAM, a epopéia

Todos sabemos dos ganhos fantásticos de performance quando aumentamos a memória RAM de nossos estimados computadores. O que quase ninguém sabe, porque ninguém teve coragem de testar, é como isso se dá na prática de verdade. Em um lampejo quase gonzo, este blog foi mais fundo nessa história de memória RAM e fez uma análise em 3 etapas:

PREMISSA
Um giga de memória RAM não é pouca bosta.

HIPÓTESE
Com tanta memória assim, podemos abrir e usar muitos softwares ao mesmo tempo.

FATOS
Com um giga de memória RAM, podemos (antes de explodir o sistema):

Executar 1.200 Blocos de Notas;
Executar 890 Paints;
Executar 5.200 Calculadoras do Windows;
Executar 2.000 Paciência Spider;
Executar 01 Internet Explorer 7;

Escrever um texto no Word usando fonte corpo 9.000;
Tratar 175 imagens em 300 dpi no Photoshop;
Diagramar o Antigo Testamento no Pagemaker, com imagens;

Conversar no Messenger E jogar em 15 MMORPG à escolha;
Conversar no Messnger E mexer no AutoCAD sem vomitar;
Conversar no Messenger com 1.500 contatos abertos;

Assistir 01 filme com Mark Dacascos;
Assistir 0,4 comédias românticas com Michael Keaton;

Postar no Blogger.



RAM Sabores, da esquerda para a direita:
chocolate, baunilha, morango, damasco e frutas silvestres.

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20 junho, 2007

Notas Recicláveis

Segundo uma pesquisa realizada há mais de quinze anos, 90% das pessoas que trabalham em lojas de conveniência lêem apenas o primeiro post (ou o último, depende da perspectiva) quando apresentadas a um novo blog. Em função disso, o matemático Oswald de Souza me alertou para postar em dias alternados, não mais todos os dias, e assim o farei.



Os livros de hoje estão cada vez mais sofisticados. Capa dupla, metalizada, caixinha pra guardar, formato diferente, papel exótico, tipologia de vanguarda. Mas as circustâncias me obrigaram a adotar critérios ortodoxos para com estes produtos. Se em sete segundos eu não conseguir abrir o livro, devolvo imediatamente à prateleira e considero um projeto perdido.


Se todos os motéis do Brasil trocassem de nome com todos os despachantes, teríamos uma situação bem interessante, acho eu. “Motel Silveira” e “Despachante Te Quero Agora”. Reflitamos.


A partir de amanhã, os bancos não mais aceitarão descontar cheques-gigantes. Se você ganhou algum tipo de prêmio dessa natureza, terá que negociar com seus beneficiários.


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18 junho, 2007

QUASE



Instrução:
Respirar fundo.


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12 junho, 2007

Dia do Moleton

Doze de junho é um daqueles dias em que se comemoram, ou são dedicados a duas coisas. Para os comprometidos, fisgados, juntados e mais 512 adjetivos (segundo o Houaiss, que é 700g mais pesado que o Aurélio), hoje é o Dia dos Namorados. Os solteiros, livres, free-spirit que se encontram em estado de não tanta graça, comemoram hoje o Dia do Moleton.

Para os que se classificam dessa maneira:

Não vá ao trabalho, não vá à aula. Faça muito café forte. Pegue no seu guarda-roupa aquele conjunto moleton calça-blusa, com estampas em vermelho "University of Columbia" e seja feliz (triste) dentro de casa. Se fizer calor, use a blusa por cima, com as mangas de modo a envolver o pescoço, à la Dedé Santana. Não assista TV. Não atenda à porta. O telefone, ok. Leia gibi, muito gibi. E espere o dia acabar.


Tente não fazer isso.

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10 junho, 2007

Tira do Laerte tombada pela UNESCO


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08 junho, 2007

Com-que-tel?

O coquetel de lançamento do Blog Que Eu Achei No Lixo foi um estrondoso sucesso. Segundo cálculos da Polícia Militar, mais de quatro pessoas brindaram à meia noite de domingo retrasado, desejando feliz natal e próspero ano novo a qualquer um que passasse na calçada.

A cerveja foi fabricada na hora, com água especial e lúpulo comprado na feira. Um dos mais lindos momentos foi registrado pelas lentes de Sebastião Salgado:

Momentos de camaradagem excessiva, a níveis emo, foram vislumbrados por qualquer um que passasse por ali. Algumas pessoas foram contaminadas pela alegria e entraram de biconas na festa, mesmo não estando totalmente a rigor, como exigia o convite do coquetel.

Algumas pessoas foram flagradas tentando ler certidões de nascimento em voz alta, mas foram devidamente repreendidos por um batalhão de choque qualquer. Em alguns países do leste europeu, essa é uma prática comum em coquetéis, além de remunerável.

Por fim, a mais grata surpresa. Vida longa ao Blog!

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29 outubro, 2006

Por favor, use o vaso

Supondo que para todo costume instaurado na sociedade, daqueles considerados bons, tenha havido uma intensa campanha por parte dos poderes interessados para que tal prática aconteça de fato e se transforme em um pilar de sustentação sem a qual não conseguiríamos viver em comunidade.

Daqui a alguns anos, então, talvez não se jogue mais lixo na rua ou em lugares inapropriados. Nesse aspecto, o do lixo, estamos no estágio das campanhas ainda - seja na forma de propaganda, leis ou ONGs. Pensemos então nas coisas normais de nossas vidas. Será que houve um tempo que tais coisas não eram normais simplesmente por não existir o costume?

Durante minhas 16 horas diárias de ócio, pensei em algumas coisas, comportamentos e situações que podem ter sido alvo de campanhas bem-sucedidas em algum ponto do passado.

Locais apropriados para se urinar e defecar: A humanidade passou boa parte de sua existência não precisando se preocupar em achar um lugar próprio para satisfazer suas necessidades fisiológicas. A idéia corrente, desde muitos milhares de anos AC, era a de que se tratava de adubo - e bom adubo. Com o advento da privada, as coisas mudaram e esse tipo de prática começou a sofrer revezes. A campanha "FAÇA - Mas faça na privada" foi um sucesso e as únicas exceções hoje são as situações emergenciais.

Agressão com tijolos e similares: Até a invenção da pólvora não havia espécie de arma mais violenta e eficaz quanto um tijolo bem arremessado. O homem do passado viu então a necessidade de uma proteção latente contra esse tipo de investida, que era muito difícil de se prevenir e impossível de se medicar. Foi então adotada uma medida dupla: a campanha "Preserve a vida, não jogue tijolos" e a adoção de escudos altos e largos, feitos de fibra de carbono reforçado.

Nudismo total e incondicional: O homem do neolítico era um idealizador nato de campanhas dessa natureza e soube implantar um costume permanente em uma sociedade em que a comunicação apenas engatinhava. Milhões de anos depois, vemos o resultado da mais bem sucedida campanha pelos bons costumes da história.

Atear fogo em coisas: O homem contemporâneo ainda não abandonou o péssimo costume de incendiar as coisas. Há de se reconhecer, porém, que antigamente o fogo era um instrumento muito mais utilizado que hoje. Na época, a incineração de pessoas e casas não era considerada um crime e tais eventos eram parte do dia-a-dia das pessoas. Tudo mudou, claro, mas esse período de trevas ameaçou um retorno quando da invenção do coquetel molotov. Aguardemos.

Mais? Sempre aberto a sugestões.

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24 outubro, 2006

CTRL + C e a Teoria do Mau Servidor

Essa onda de popularização da internet deu origem a um monte de maneirismos, crendices e soluções práticas para problemas que não parecem (e não são) fáceis de se compreender. Todo mundo que usa webmail ou orkut sabe que não se pode confiar nesses editores de texto embutidos nas páginas. Você lá, escrevendo aquele email importante e cheio de formatações, ou aquele scrap gigante contando alguma história e pá - vem a porra do ERRO 404 ou o igualmente odiado "Bad, Bad Server".

Tudo isso também vale pra esse editorzinho de texto onde eu escrevo este humilde post. Mais de uma vez o Blogger já me deixou na mão sem o post e sem sequer um rascunho do que eu havia escrito. É um teste para a paciência das pessoas. Se você passar por isso e não ganhar nenhuma seqüela, considere-se apto para enfrentar uma eventual nova fase da humanidade. Talvez um novo "modo de produção".

Como mencionado no primeiro parágrafo, as pessoas bolam saídas para contornar esses problemas corriqueiros da vida moderna. O método mais famoso é o CTRL + C , aplicado ao seu querido texto para que numa eventual hecatombe dos servidores ele permaneça intacto na memória de seu... hum... CTRL + C. Depois é só usar seu primo de segundo grau, o CTRL + V.

Se alguém interromper seu processo de redação com o MSN, como acaba de me acontecer, não se desespere. Talvez o servidor não dê aquele outro erro assombroso, o TIME OUT. Lendas, lendas.

Me comprometo então, para fins de pesquisa, somente usar este editorzinho de texto aqui do Blogger. Nada de Notepad. É deprimente. Todos os erros que eu por acaso encontrar pelo caminho, relatarei aqui mesmo.

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23 outubro, 2006

Posteste

Testando esse bagulho.


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